Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 9 de 9
Filtrar
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00001019, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019643

RESUMO

Resumo: Internacionalmente, observa-se um incremento no uso das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) como indicador de efetividade da atenção primária à saúde. Este artigo analisa as iniquidades étnico-raciais nas internações por causas em menores de cinco anos no Brasil e regiões, com ênfase nas ICSAP e nas infecções respiratórias agudas (IRA). Com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), 2009-2014, calcularam-se proporções por causas, taxas e razões de taxas de ICSAP ajustadas por sexo e idade após a imputação múltipla de dados faltantes de cor/raça. As principais causas de internação foram doenças do aparelho respiratório (37,4%) e infecciosas e parasitárias (19,3%), sendo as crianças indígenas as mais acometidas. As taxas brutas de ICSAP (por 1.000) foram mais elevadas em indígenas (97,3; IC95%: 95,3-99,2), seguidas das pardas (40,0; IC95%: 39,8-40,1), e as menores foram nas amarelas (14,8; IC95%: 14,1-15,5). As maiores razões de taxas ajustadas de ICSAP foram registradas entre crianças de cor/raça indígena e branca - 5,7 (IC95%: 3,9-8,4) no país, atingindo 5,9 (IC95%: 5,0-7,1) e 18,5 (IC95%: 16,5-20,7) no Norte e Centro-oeste, respectivamente. As IRA permanecem como importantes causas de hospitalização em crianças no Brasil. Foram observadas alarmantes iniquidades étnico-raciais nas taxas de ICSAP, com situação de desvantagem para indígenas. São necessárias melhorias nas condições de vida, saneamento e subsistência, bem como garantia de acesso oportuno e qualificado à atenção primária à saúde das populações mais vulneráveis, com destaque para os indígenas no Norte e no Centro-oeste, a fim de minimizar iniquidades em saúde e fazer cumprir as diretrizes do SUS e da Constituição do Brasil.


Abstract: There has been a global increase in hospital admissions for primary care-sensitive conditions (PCSCs) as an indicator of effectiveness in primary health care. This article analyzes ethnic and racial inequalities in cause-related hospitalizations in under-five children in Brazil as a whole and the country's five major geographic regions, with an emphasis on PCSCs and acute respiratory infections (ARIs). Using data from the Hospital Information Systems of the Brazilian Unified National Health System (SIH/SUS), 2009-2014, the authors calculated proportions, rates, and rate ratios for PCSCs, adjusted by sex and age after multiple imputation of missing data on color/race. The principal causes of hospitalization were respiratory tract infections (37.4%) and infectious and parasitic diseases (19.3%), and indigenous children were proportionally the most affected. Crude PCSC rates (per 1,000) were highest in indigenous children (97.3; 95%CI: 95.3-99.2), followed by brown or mixed-raced children (40.0; 95%CI: 39.8-40.1), while the lowest rates were in Asiandescendant children (14.8; 95%CI: 14.1-15.5). The highest adjusted rate ratios for PCSCs were seen among indigenous children compared to white children - 5.7 (95%CI: 3.9-8.4) for Brazil as a whole, reaching 5.9 (95%CI: 5.0-7.1) and 18.5 (95%CI: 16.5-20.7) in the North and Central, respectively, compared to white children. ARIs remained as important causes of pediatric hospitalizations in Brazil. Alarming ethnic and racial inequalities were observed in PCSCs, with indigenous children at a disadvantage. Improvements are needed in living conditions, sanitation, and subsistence, as well as guaranteed timely access to high-quality primary health care in the more vulnerable population groups, especially the indigenous peoples of the North and Central, in order to mitigate the health inequalities and meet the guidelines of the SUS and the Brazilian Constitution.


Resumen: Internacionalmente, se observa un incremento en las hospitalizaciones por condiciones sensibles a la atención primaria (ICSAP), como un indicador de efectividad de la atención primaria a la salud. Este artículo analiza las inequidades étnico-raciales en las hospitalizaciones por causas evitables em menores de cinco años en Brasil y sus regiones, con énfasis en las ICSAP y en las infecciones respiratorias agudas (IRA). Con datos del Sistema de Informaciones Hospitalarias del Sistema Único de Salud (SIH/SUS), 2009-2014, se calcularon porcentajes por causas, tasas y razones de tasas de ICSAP ajustadas por sexo y edad, tras la imputación múltiple de datos faltantes de color/raza. Las principales causas de hospitalización fueron enfermedades del aparato respiratório (37,4%) e infecciosas y parasitarias (19,3%), siendo los niños indígenas los más afectados. Las tasas brutas de ICSAP (por 1.000) fueron más elevadas en indígenas (97,3; IC95%: 95,3-99,2), seguidas de las mulatos/mestizos (40,0; IC95%: 39,8-40,1), mientras que las menores fueron en las de origen asiática (14,8; IC95%: 14,1-15,5). Las mayores razones de tasas ajustadas de ICSAP fueron en los niños indígenas comparados a los niños de color/raza blanca - 5,7 (IC95%: 3,9-8,4) en el país, alcanzando 5,9 (IC95%: 5,0-7,1) y 18,5 (IC95%: 16,5-20,7) en el Norte y Centro-oeste, respectivamente, en comparación con El color/raza blanca. Las IRA permanecen como importantes causas de hospitalización en niños em Brasil. Se observaron alarmantes inequidades étnico-raciales en las tasas de ICSAP, con situación de desventaja para los indígenas. Se necesitan mejoras en las condiciones de vida, saneamiento y subsistencia, así como la garantía de un acceso oportuno y cualificado a la atención primaria a La salud de las poblaciones más vulnerables, destacando los indígenas en el Norte y Centro-oeste, a fin de minimizar inequidades en salud y hacer cumplir las directrices del SUS y de la Constitución de Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Infecções Respiratórias/etnologia , Infecções Respiratórias/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/etnologia , Brasil/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Morbidade , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde
2.
Rev. eletrônica enferm ; 17(3): 1-8, 201507331. ilus
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-832566

RESUMO

Buscou-se conhecer as plantas medicinais utilizadas para gripes e resfriados por agricultores da região Sul do Rio Grande do Sul e compará-las com evidências científicas. Estudo descritivo realizado com 12 moradores agricultores da Ilha dos Marinheiros, no município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se a análise descritiva, comparando os resultados com a literatura científica. Foram citadas 13 plantas utilizadas para gripes e resfriados: Achyrocline satureioides, Allium sativum, Cinnamomum zeylanicum, Citrus limon, Citrus reticulata, Citrus sinensis, Gochnatia polymorpha, Illicium verum, Mentha piperita, Mikania sp., Ocimum selloi, Origanum majorana e Verbena sp. Os resultados mostraram que o conhecimento popular vai ao encontro das evidências científicas para a maioria das indicações, visto que 84,6% das plantas citadas estão condizentes com a literatura. Desta maneira, enfatiza-se a riqueza do saber popular, a necessidade de sua valorização e constante aproximação dos profissionais de saúde a este saber, integrado ao científico.


We sought to know the medicinal plants used for flu and colds by farmers from the South of Rio Grande do Sul State and to compare it with scientific evidence. This descriptive study was conducted with 12 farmers living at Ilha dos Marinheiros, in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brazil. We used descriptive analysis, comparing the results with the scientific literature. Thirteen plants were cited as used for cold and flu: Achyrocline satureioides, Allium sativum, Cinnamomum zeylanicum, Citrus limon, Citrus reticulata, Citrus sinensis, Gochnatia polymorpha, Illicium verum, Mentha piperita, Mikania sp., Ocimum selloi, Origanum majorana and Verbena sp. Results show popular knowledge meeting scientific evidence for most indications, seen that 84,6% of cited plants are in agreement with the literature. Thus, we emphasize the richness of popular knowledge, the need of its appreciation and constant approximation of health professionals to this knowledge, integrated with science.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Plantas Medicinais , Infecções Respiratórias/etnologia , Infecções Respiratórias/enfermagem , Infecções Respiratórias/terapia , Medicina Tradicional
3.
Cad. saúde pública ; 27(supl.2): s222-s236, 2011. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-593875

RESUMO

Worldwide, indigenous peoples display a high burden of disease, expressed by profound health inequalities in comparison to non-indigenous populations. This study describes mortality patterns among the Guarani in Southern and Southeastern Brazil, with a focus on health inequalities. The Guarani population structure is indicative of high birth and death rates, low median age and low life expectancy at birth. The crude mortality rate (crude MR = 5.0/1,000) was similar to the Brazilian national rate, but the under-five MR (44.5/1,000) and the infant mortality rate (29.6/1,000) were twice the corresponding MR in the South and Southeast of Brazil. The proportion of post-neonatal infant deaths was 83.3 percent, 2.4 times higher than general population. The proportions of ill-defined (15.8 percent) and preventable causes (51.6 percent) were high. The principal causes of death were respiratory (40.6 percent) and infectious and parasitic diseases (18.8 percent), suggesting precarious living conditions and deficient health services. There is a need for greater investment in primary care and interventions in social determinants of health in order to reduce the health inequalities.


Mundialmente, povos indígenas apresentam elevada carga de doença, expressa por profundas iniquidades em saúde na comparação com os não-indígenas. Neste estudo, descreve-se a mortalidade Guarani no Sul e Sudeste do Brasil, com foco nas iniquidades em saúde. A estrutura populacional Guarani expressa elevada natalidade, mortalidade precoce e baixa idade mediana e esperança de vida ao nascer. A taxa de mortalidade bruta (TM bruta = 5,0/1.000) se assemelha à nacional, mas a TM < 5 anos (44,5/1.000) e a taxa de mortalidade infantil (29,6/1.000) são duas vezes maiores que as TM correspondentes nas regiões Sul e Sudeste. A proporção de óbitos infantis pós-neonatais foi de 83,3 por cento, 2,4 vezes maior que a população geral. As proporções de causas mal definidas (15,8 por cento) e de evitáveis pelos serviços de saúde (51,6 por cento) foram elevadas. As principais causas de morte foram as respiratórias (40,6 por cento) e as infecciosas e parasitárias (18,8 por cento), sugerindo precárias condições de vida e de organização dos serviços de saúde. Há necessidade de maiores investimentos na atenção primária e em intervenções sobre os determinantes sociais da saúde, a fim de reduzir as iniquidades reveladas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Disparidades nos Níveis de Saúde , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Doenças Parasitárias/mortalidade , Infecções Respiratórias/mortalidade , Brasil , Doenças Parasitárias/etnologia , Infecções Respiratórias/etnologia
4.
Cochabamba; s.n; jun. 2009. 80 p. ilus, graf, tab.
Tese em Espanhol | LIBOCS, LILACS, LIBOE | ID: biblio-1296059

RESUMO

Las Infecciones Respiratorias Agudas (IRAs) son uno de los problemas principales de salud entre los niños menores de 5 años. La Organización Mundial de la Salud, estima que 4,3 millones de niños menores de 5 años de edad mueren cada año por esta causa, lo cual representan 21,3% de todas las muertes en este grupo de edad. En Bolivia, el departamento de Cochabamba es el más afectado ya que registró 8.958 enfermos atendidos, en la semana 22 del calendario epidemiológico (25 al 31 mayo). En la semana 21 (del 18 al 24 mayo) tenían 8.139, lo que indica que en una semana se atendieron a 819 personas más con IRA, lo que refleja la magnitud del problema, no sólo por la elevada incidencia, si no por la elevada tasa de mortalidad que las acompaña.El presente estudio tiene como objetivo general: determinar la relación que existe entre los conocimientos y prácticas, que tienen las madres de los niños menores de cinco años en la prevención de las IRAs (Infecciones Respiratorias Agudas).Para poder llegar a cumplir el objetivo trazado se eligió como técnica de recolección de datos la entrevista, cuyo instrumento es el cuestionario, en el que se formulan preguntas cerradas, de opción múltiple y preguntas abiertas, que permiten responder a los objetivos. Se tomó como muestra a 120 madres que acuden al control de niño sano, al Hospital Pediátrico Manuel Ascencio Villarroel.Los resultados de la investigación muestran que las madres tienen un conocimiento relativamente bueno, sobre las medidas preventivas de las IRAs, y que pueden reconocer precozmente los signos de alarma, las prácticas que aplican las madres en su mayoría son correctas, esto va en relación a los conocimientos que ellas tienen, ya que los mismos son aplicados al momento de detectar los signos de peligro de las IRAs.


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Bolívia , Infecções Respiratórias/diagnóstico , Infecções Respiratórias/etnologia , Infecções Respiratórias/prevenção & controle , Pediatria/educação
5.
Rev. Inst. Nac. Enfermedades Respir ; 12(4): 250-61, oct.-dic. 1999. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-266897

RESUMO

Introducción. En México se ha logrado disminuir la mortalidad por infecciones respiratorias agudas, en un 41.5 por ciento de 1990 a 1997. El descenso no ha sido mayor, porque los grupos indígenas y marginados siguen manteniendo altas tasas de mortalidad. Material y métodos. Estudio etnográfico, realizado en dos comunidades indígenas una mixteca y otra zapoteca de diferentes regiones del estado de Oaxaca. Población de estudio: 24 madres mixtecas y 15 zapotecas entre 15 y 65 años, con uno o más niños menores de cinco años. Se les aplicaron dos cuestionarios: uno, semi-abierto y otro socioeconómico, traducidos oralmente por personas de las comunidades. Objetivo. Conocer ¿cómo las madres de dos comunidades indígenas de diferentes regiones del estado de Oaxaca perciben e identifican a las infecciones respiratorias agudas y a qué prácticas médicas recurren? Resultados. En la comunidad mixteca, ninguna madre reconoció la neumonía, y en la zapoteca sólo un tercio. De las infecciones respiratorias agudas superiores, la mayoría de ambas comunidades, reconoce principalmente al resfriado común. Para la atención de las enfermedades, recurren a tres acciones: tradicional, doméstica y automedicación. Ninguna madre mencionó el uso de antibióticos. Sólo cuando sus hijos tienen una infección respiratoria aguda grave, acuden a la clínica oficial. Conclusión. El desconocimiento de las percepciones maternas del proceso salud-enfermedad-atención de las infecciones respiratorias agudas, puede hacer que las actividades de capacitación, para su prevención y control, planeadas bajo la concepción occidental del modelo biomédico les resulten ajenas, contribuyendo a mantener la morbilidad y mortalidad en sus comunidades


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atitude Frente a Saúde/etnologia , Medicina Tradicional , Infecções Respiratórias/epidemiologia , Infecções Respiratórias/etnologia , Características Culturais , Áreas de Pobreza , População Rural , Fatores Socioeconômicos
6.
Rev. méd. Hosp. Gen. Méx ; 61(2): 91-6, abr.-jun. 1998. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-248077

RESUMO

Se presentan los resultados de un estudio clínico abierto, no controlados, binacional, conducido en 73 pacientes hospitalizados con infecciones de vías respiratorias bajas adquiridas en la comunidad, tratados con 1 g de cefodizima una vez al días (OAD) administrada parenteralmente por inyección intramuscular, intravenosa o por infusión endovenosa. El objetivo fue evaluar la eficacia y seguridad del medicamento. La curación clínica, se evaluó por la desparición y/o mejoría de los síntomas relacionados a la infección (esputo purulento, tos, disnea y dolor torácico) y la resolución de la fiebre (ó 38ºC). La tasa de éxito se obtuvo en el 92.3 por ciento de los pacientes. La erradicación bacteriológica fue del 98 por ciento. Los microorganismos patógenos aislados con mayor frecuencia fueron: S. pneumoniae (53 por ciento), S aureus (20 por ciento) y K. pneumoniae (10 por ciento). En tres pacientes, los eventos adversos clínicos fueron considerados posiblemente relacionados con la medicación en estudio. Los resultados clínicos muestran que 1 g de cefodizima adminstrada una vez al día es un tratamiento eficaz y seguro en el tratamiento de pacientes adultos hospitalizados con neumonía adquirida en la comunidad


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Infecções Respiratórias/etnologia , Infecções Respiratórias/microbiologia , Infecções Respiratórias/tratamento farmacológico , Infecções Bacterianas/tratamento farmacológico , Cefalosporinas/administração & dosagem , Cefalosporinas/uso terapêutico , Relação Dose-Resposta a Droga , Escarro/efeitos dos fármacos , Resultado do Tratamento , Tosse/etiologia , Avaliação de Medicamentos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA